"CONSTRUINDO UM NOVO OLHAR SOBRE A EDUCAÇÃO"

domingo, 30 de março de 2008

PEDAGOGIA DA AUTONOMIA - PAULO FREIRE


O livro nos mostra os vários ensinares para que se prontifique um professor progressista, ético, aprendiz, consciente, inacabado, político, histórico...

Através de suas idéias, Paulo Freire nos desperta para as mais corriqueiras situações da vida. Principalmente no que se refere a "relação" professor e aluno. Desperta em nós, não só educadores, mas seres humanos pensantes, críticos, conscientes, esperançosos... a vontade de transformar o mundo através da eduacação. E há essa possibilidade. Cabe ao professor mostrar que é possível.
Aos pais, deixa um recado claro e simples para que se trabalhe a autonomia de seus filhos de forma democrática.

Relata que a prática educativa tem de ser em si, um testemunho rigoroso da decência e de pureza. É preciso o professor conhecer as diferentes dimensões que caracterizam a essência da prática, o que o torna mais seguro no próprio desempenho.

Entende a prática educativa estritamente humana, como um exercício constante em favor da produção e do desenvolvimento da autonomia de educadores e educandos.
Defende a idéia de que o professor e aluno podem aprender juntos, ensinar, inquietar, produzir...
Um professor progressista é um ser histórico-social, preocupado com as injustiças, que se ofende com as descriminações, que valoriza a decência, que luta contra a impunidade, recusa o fatalismo cínico e mobilizante. Há nele a simplicidade.

Segundo o autor, a raiz mais profunda da politicidade da educação se acha na educabilidade mesma do ser humano, que se funda na sua natureza inacabada e da qual se tornou consciente. Inacabado e consciente de seu inacabamento, histórico, necessariamente o ser humano se faria um ser ético, um ser de opção, de decisão. Um ser ligado a interesses e em relação aos quais tanto pode manter-se fiel à eticidade quanto pode transgredi-la.

Eis um novo olhar sobre a figura de quem se diz apaixonado pela educação e pretende ser Progressita.

Esse livro é um verdadeiro legado para a história da Educação. Com suas idéias PAULO FREIRE, conquistou e ainda conquista um grande número de seguidores.


Pedagogia da Autonomia - " Saberes Necessários à Prática Educativa" - Paulo Freire
36ª Edição - Paz e Terra.






sábado, 29 de março de 2008

BLOGS: UM RECURSO E UMA ESTRATÉGIA PEDAGÓGICA


De acordo com Maria João Gomes, hoje em dia, o blog é muito explorado nas escolas, quer como “recurso” quer como “estratégia” pedagógica.
Os blogs são de autoria individual e coletiva direcionados por professores, de professores e alunos, voltados para temáticas de disciplinas específicas e os sistematizados para alcançar uma dimensão transdisciplinar.
Enquanto recurso pedagógico os blogs podem ser espaços: de acesso à informação especializada e de disponibilização de informação por parte do professor. Enquanto estratégia pedagógica podem assumir a forma de espaços: de intercâmbio e colaboração, de debate-role playing, de integração e também de portifólio digital.
Cada vez mais amplia-se o número de bloggeros no âmbito educacional em diferentes níveis de ensino, do pré-escolar ao ensino médio. A explosão do uso do blog vem crescendo diariamente em ritmo acelerado por todo o mundo.
O termo “blog” é a abreviatura do termo original da língua inglesa “weblog”. Jorn Barger (4) usa o termo como sendo uma página que se pressupõe ser atualizada frequentemente por mensagens que se designam “posts” - constituídas por imagens e/ou comentários e pensamentos pessoais do autor apresentados cronologicamente ascendente, onde as mensagens mais recentes normalmente são apresentadas em primeiro lugar.
Segundo a Autora, não estamos diante de uma “moda” passageira mas sim, de um novo recurso que pode suportar diversas estratégias de ensino e de aprendizagem.

Maria João Gomes
Universidade do Minho - Departamento de Currículo e Tecnologia Educativa-mjgomes@iep.uminho.pt



QUE SUFOCO!! O DESAFIO DE CRIAR UM BLOG


Diante da solicitação da Profa. Elizabeth criei o meu blog. QUE SUFOCO!
Apesar de já ter conhecimento do assunto fiquei assustada. Veio-me a mente como seria criar o meu diário eletrônico. É claro que tive ajuda de outras pessoas, mas hoje está aí.
Estou adorando mexer com este novo recurso pedagógico, pois além de propiciar aprendizagem facilita a interação de bloggeros e colabora para o desenvolvimento de múltiplas competências .

CRESCE O NÚMERO DE LICENCIATURAS INDÍGENAS


O MEC, com objetivos de favorecer ainda mais a essa parte da população, faz acontecer mudanças na história da educação pública do Brasil. Nada como valorizarmos nossa cultura para acabar com certos preconceitos.
Fico feliz em saber que os Índios estão sendo vistos com outros olhos.
Compartilho alegremente com aqueles que têm esperanças e lutam pela construção de um mundo melhor e que têm sensibilidade, respeito e amor ao ser humano. Espero que vibrem com a notícia como eu.
Ionice Lorenzoniv nos mostra que são objetivos do Ministério da Educação formar até 2010, quatro mil professores, consolidar as iniciativas de formação de professores indígenas em políticas públicas, ampliar a qualidade da educação básica nas escolas das aldeias e a oferta do ensino médio.

quinta-feira, 27 de março de 2008

SÍNTESE DO TEXTO - “CONSTRUÇÃO DO CONHECIMENTO: ALGUMAS REFERÊNCIAS”

(Leila G. I. Grassi)

O texto de Leila G. I. Grassi oscila entre referências tradicionalistas e progressistas, ao abordar as tendências de construção do conhecimento humano.
Inicia ratificando que o docente, ao longo dos anos, tem se colocado perante seus discentes como “dono do saber”. Ao analisar a relação atual entre professor e aluno, aponta seu caráter essencialmente narrativo. É o que se conhece por concepção cumulativa da educação ou “concepção bancária”.
Na busca de uma nova relação em sala de aula, a Autora coloca o professor como agente mais experiente e sistemático que tem capacidade de devolver ao aprendiz, de modo organizado, as informações do objeto do conhecimento, não se esquecendo da experiência que o aluno possui, de sua historicidade. Em meio a esse contexto, cabe ao professor educar-se continuamente para provocar o gosto para descobrir e testar, estimulando-o a sentir prazer em criar, tornando-o um sujeito questionador, crítico, ser pensante e produtivo capaz de mudar a realidade em que vive.
Para que haja a construção do conhecimento, propõe a Autora uma visão metodológica que supera a simples exposição e que se divide em três pontos principais:

• mobilização para o conhecimento - o trabalho do educador é seduzir o aluno para que ele aprenda. O docente deve ter o domínio do conteúdo e demonstrar seu interesse, a sua paixão pelo objeto de estudo a ponto de mobilizar o grupo de alunos;
• construção do conhecimento - para a elaboração efetiva do conhecimento deve-se permitir ao aluno confrontar-se com o objeto, levando-o a se inteirar completamente do mesmo, para haver a compreensão do essencial. Dessa forma, todo processo de ensino deve partir dos seguintes pontos: problematização, instrumentalização, mudança de atitudes e prática social.
• elaboração e expressão da síntese do conhecimento - o educando constrói o seu conhecimento da síncrese para a síntese, mediadas pela análise, rompendo com idéias pré-concebidas.

Destarte, conforme preceitua a Autora, para que haja efetivamente aprendizagem é necessário que o sujeito queira aprender, sinta necessidade, tenha estrutura de assimilação para aquele objeto e conhecimento prévio.
Diante dessa nova concepção, Leila G. I. Grassi defende a idéia de que o docente abandone a postura de “transmissor de conhecimentos” e o aluno de “receptor-passivo” de conteúdos, construindo um conhecimento diário e duradouro, em um ambiente democrático, crítico e produtivo, onde o discente é estimulado a interagir, dialogar, analisar e sintetizar, de forma que “a educação passe a ser um processo de descobertas e buscas que não tem fim”.

Componentes do Grupo:

Ana Paula Giglio
Antonio Sérgio Coutinho da Silva
Carlos Antonio Silva Machado
Nelson Silva
Sandra Maria de Lacerda Miranda

quarta-feira, 26 de março de 2008

MINHA VISITA AO SITE DO MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO - MEC




A professora Elizabeth, ministrante da disciplina de Didática, do curso de Pós -Graduação em Assessoria e Consultoria Parlamentar/DF, na aula do dia 10/03/2008 solicitou que visitássemos o site do Ministério da Educação.
Assim, tive a oportunidade de navegar e conhecer este site. Achei-o interessante, pois é dinâmico, rico em informações e em projetos sobre a educação em geral.
Foi uma visita rápida, porém vislumbrante porque li sobre vários assuntos dentre eles, Educação Superior e Programa de Desenvolvimento da Educação (PDE).

Esta experiência foi gratificante, pois além de manter-me informada, senti-me estimulada a divulgar o site para amigos educadores e aos demais que têm paixão pela educação.
E com certeza, já está fazendo parte das minhas leituras virtuais.

Portal MEC

domingo, 23 de março de 2008

RUBEM ALVES


Sou fã de carteirinha desse escritor carismático e apaixonado pela educação.

Temos em comum o sonho de uma escola inovadora, prazerosa que saiba lidar com a historicidade do aprendiz.
Na entrevista, fala dos três ensinares que são mais ausentes nos nossos sistemas educacionais:ensinar a pensar, ensinar a descobrir e ensinar a sentir.

Ele defende que o professor tem que ser um sedutor. É preciso seduzir o alunado para o brinquedo que é o ensinar. A criativiade é movida por esse sentimento de divertir.

Sempre sonhou com uma escola artesanal, encontrou a Escola da Ponte em Portugal e encantou-se ao ver que lá havia disciplina, concentração, alegria e eficiência...

Quem é Rubem Alves?
Teólogo, filósofo e psicanalista, autor de 40 livros.
Mineiro de Boa Esperança, mora em Campinas (SP) e leciona na Unicamp. Além de escrever, vive a maior parte do tempo viajando pelo Brasil, proferindo palestras, como fez recentemente em Montes Claros, onde foi ouvido por uma platéia de mais 400 professores. Rubem falou sobre a qualidade na educação e não deixou de fazer censura aos políticos, classe da qual ele confessa ter aversão. Psicanalista, Rubem Alves estudou música e teologia; morou nos Estados Unidos, concluindo doutorado na Universidade de Princeton, em New Jersey. Como escritor, Rubem revela-se poeta, filósofo, teólogo e, sobretudo, pensador.

Site oficial do autor: http://www.rubemalves.com.br/


segunda-feira, 17 de março de 2008

"O SORRISO DE MONALISA"


O filme mostra a história de uma professora de História da Arte, mulher inteligente, de tendência progressista com idéias inovadoras e transgressoras. É contratada por uma renomada e tradicional escola de Ensino Médio, que retrata os anseios da sociedade conservadora, machista e capitalista da época (década de 50), período de modernização dos costumes e também de reação conservadora.

No contexto, a história se desenrola diante do choque de metodologias e ideologias completamente diferentes. A sala de aula formada só por mulheres de classe média alta, que recebe o conhecimento por meio do método tradicional, tendo como base a capacidade de decorar conteúdos.
As moças são preparadas para serem donas de casa prendadas, submissas aos maridos; era-lhes imposta a idéia de que não conseguiam conciliar os estudos ou profissão com o casamento. A educadora consegue fazer com que o conhecimento aconteça de forma diferente, faz com que suas alunas usem o senso crítico, o pensamento. Buscando informações que não continham na apostila, questionando os valores da sociedade da época, estimulando as alunas a verem a realidade de outra forma, com outras possibilidades. Acontece momento de troca de aprendizagem, em que a educadora tem a oportunidade de enxergar seus erros diante do comportamento de uma de suas alunas, quando prefere o casamento a ir para a universidade. Contrariando assim o desejo da mestra.


Comentário:
É o tipo de filme que todo educador deve assistir, para refletir sobre a importância da postura do professor dentro de uma sala de aula, da responsabilidade de despertar o conhecimento em cada educando, do romper com o método das tradições de uma instituição. Enfim, de ser um mestre diante dos anseios de toda uma sociedade estruturada em vários contextos histórico, econômico e cultural. E acima de tudo o cuidado, o respeito e zelo pelo "ser aprendente".
O filme nos desperta que é possível acreditar em outras realidades. As mudanças acontecem, basta tentarmos, eis o desafio, podem demorar uma eternidade, mas ocorrerão.